"MY ASIAN MOVIES"マイアジアンムービース - UM BLOGUE MADEIRENSE DEDICADO AO CINEMA ASIÁTICO E AFINS!!!

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Realizador Asiático Preferido - Votação

Cumprindo o prometido, apresento-vos mais um excelente realizador asiático que está sujeito ao vosso escrutínio, no quadro de votações mais abaixo à direita. Não é demais relembrar que podem escolher mais do que uma opção, antes de clicarem e submeterem o(s) vosso(s) voto(s).
Jia Zhang Ke (Jia Zhangke)

Informação

Filmografia (caso exista alguma crítica, o título do filme estará a cor vermelha. Para aceder ao texto, basta clicar):

  1. Going Home (1995)
  2. Dudu (1996)
  3. The Pickpocket (1997)
  4. Platform (2000)
  5. In Public (2001)
  6. Unknown Pleasures (2002)
  7. The World (2004)
  8. Still Life (2006)
  9. Dong (2006)
  10. Useless (2007)
  11. Our Ten Years (2007)

10 comentários:

Anónimo disse...

Jorge,

Vi o premiadíssimo "Platform" e sou franco em dizer-te que me decepcionou um pouco. Gostei mais do "World" que aborda o tema da globalização. Não os recomendo veementemente, mas ambos são visiveis...se não tiveres mais nada de importante para fazeres.

Um abraço
Nuno

Jorge Soares Aka Shinobi disse...

Quanto a este realizador, confesso que sou um perfeito desconhecedor do seu trabalho. O termo "excelente" é empregue apenas pelos prémios ganhos, pela aclamação da crítica especializada e por colher a preferência de alguns visitantes deste espaço.

Um abraço!

Anónimo disse...

Já tive a oportunidade de assitir a toda a sua filmografia (disponível) e é um realizador altamente recomendável e mesmo essencial para quem procura um olhar profundo e sagaz da China dos últimos anos (décadas) e as gigantes transformações por que tem passado, sempre no seu estilo minimal e melancólico, bem à imagem da chamada 6º geração da qual ele é actualmente o maior exemplo.
É dificil escolher um favorito, talvez o Platform, mas todos os filmes e até os docs merecem atenção, inclusive o seu mais recente "Still Life" que entrou no meu top de 2007. E o "Tattoo Age" já está na lista para os mais aguardados deste ano!

Abraço!

Jorge Soares Aka Shinobi disse...

Olá tf10!

Fica aqui uma perspectiva antagónica da do Nuno, ambas bem fundamentadas.

Como já referi no comentário anterior, sou um perfeito desconhecedor do trabalho de Jia Zhang Ke. Para opinar com alguma segurança, tenho de ver pelo menos três filmes dele.

Por enquanto, o quadro de votações fará o resto, embora a maioria muitas vezes nem sempre tenha razão :) !

Abraço!

Blueminerva disse...

Foi atribuído um galardão a este blog. Saiba mais no charco. Parabéns!
Um abraço

Jorge Soares Aka Shinobi disse...

Cara blueminerva!

Aqui o Jorge Soares Aka Shinobi anda tão enbevecido, que lhe deu uma tendência súbita de andar de cabeça levantada e de nariz para o ar!

Muito obrigado pela distinção!!!

José Leite disse...

Gostei de platform e julgo que é um filme padrão, de culto talvez.

Há que aprofundar o conhecimento sobre a filmografia e sobre a mundivivência asiática!

Jorge Soares Aka Shinobi disse...

Caro rouxinol de bernardim,

De facto e como já referi anteriormente, o trabalho de Jia Zhang Ke é completamente desconhecido para mim.

Sem dúvida que é preciso aprofundar o conhecimento sobre a filmografia e mundividência asiática.

Quanto a mim, julgo que já o fiz minimamente, como deve ser facilmente perceptível...

Miguel P. disse...

Tal como referiu - e muito bem, outra vez! - o meu amigo Tf10, Jia Zhang-Ke é altamente recomendável, pois executa um cinema não ficcionado, onde preocupações maiores se levantam.
Um cinema na mesma linha dos "nossos" cineastas da antropologia visual como Ricardo Costa, João César Monteiro e mais recentemente Pedro Costa.
A sua câmara filma analisando a imagem. O documentário já não se distingue da ficção. Eles são a mesma coisa - estudo da Sociedade. Pois em última estância, mesmo quando há dramatização (o papel dos actores), uma das coisas nunca deixa de ser a mesma: o espaço filmado...
O olho omnipresente e omnisciente de Jia recai ora num minimalismo avassalador (A estética distante de um Plataforma ou de um Prazeres Desconhecidos comprova este facto), ora num silencio depressivo mascarado na megalomania do Império Capitalista Chinês(os mais recentes O Mundo e o grande Natureza Morta reforçam toda esta dialética, na tentativa de mortificarem grandes espaços, grandes paisagens, como o pintor de Dong).
No fundo, para quem quer inteirar-se sobre o estado actual da China, tem aqui um começo fortuito, espelhado num cinema marginal, tanto no conteúdo como na forma. Talvez a prova desta afirmação resida no extremismo dessa sua obra (homenagem ao cinema de Bresson) chamada Pickpocket...

Até à próxima semana!

Jorge Soares Aka Shinobi disse...

Olá Miguel Patrício!

O teu comentário foi bastante instrutivo e eloquente na defesa do cinema de Jia Zhang Ke, um realizador que nunca me despertou grande interesse.

Vou ver se confiro algumas obras dele, mas analisando com mais cuidado o teu comentário e o do tf10, não me parece que vá morrer de amores pelos filmes dele. Mesmo assim, nunca se sabe.

Abraço!